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A gente acostuma…mas nem sempre deveria

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Vi ontem no Facebook um vídeo que postou meu amigo Lucas Rossi, da VOCÊ S/A, e achei sensacional.
Resolvi compartilhar com vocês, para começar a a semana bem, refletindo sobre como conduzimos nossas vidas.

A gente realmente se acostuma a tudo, o que não é de todo ruim, afinal, nos dá a segurança de que nos adaptaremos a diversas situações. Mas este vídeo traz a face nociva do fato dessa “adaptabilidade”.

Saber que nos adaptamos a tudo é bom para nos dar segurança e arriscar mais. Mas nunca se acomodar e delegar ao outro, à empresa, ao chefe ou ao destino o seu caminho e seus próximos passos. Vale pensar!

Velhas mudanças

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Primeiro quero pedir mil desculpas pela ausência. Não tenho conseguido atualizar o blog com frequência, porque a vida começou a “voltar ao normal”. Muito trabalho, muitas visitas e, nas quatro últimas semanas, preparativos pra vir ao Brasil pela primeira vez e readaptação ao país.

Vim pela primeira vez depois de oito meses para fazer uma coisa que tenho feito anualmente nos últimos oitos anos: o Guia VOCÊ S/A-EXAME – As Melhores Empresas Para Você Trabalhar. O fato de mudar não significa que tenhamos que deixar pra trás as coisas que nos trazem prazer, verdade?

Essa primeira volta tem sido interessante e comprova uma coisa que, direta e indiretamente, tenho dito sempre aqui: a gente se acostuma a tudo! Falo isso porque cheguei ao Brasil, minha terra, minha casa, mas me senti chegando a um lugar estranho. É uma sensação mega estranha, de estar saindo de casa para ir à sua casa. Dá pra entender?

Mas o grande barato dessa “experiência” é a sensação de estar reaprendendo, vivendo pela primeira vez e tentando reconhecer uma rotina que já não faz mais parte da minha rotina. Papo complexo! rs

Uma das melhores sensações que senti nesta volta, além de reencontrar minha família e os alguns amigos queridos, foi dirigir. Sempre senti muito prazer em dirigir, mas desta vez foi diferente. Foi como dirigir pela primeira vez, mas sem aquela insegurança de quem acabou de dirigir. Sensação de liberdade inexplicável (só pra explicar, não temos carro no México, por isso dirigir foi um verdadeiro “reencontro” com esta paixão). Andar de ônibus e metrô por aqui também foi como descobri um mundo novo. Mas o mais impressionante foi andar pelas ruas que eu sempre andei, com medo de quem está tomando contato com tudo aquilo pela primeira vez. Um misto de sensações e sentimentos. Uma loucura!

Ou seja, mudar pode ser também voltar a fazer algo que você fez muito, mas por algum motivo deixou de fazer. Pode ser visitar um lugar, uma cidade que há muito não faz. Voltar a tocar um instrumento musical ou, porque não, passar um final de semana inteiro em casa, sem obrigações, sem compromisso (se você é daquelas pessoas que não param). Pequenos atos que podem fazer com que você se beneficie das sensações de mudar, sem precisar se preparar muito pra isso.

E eu, vou tentar aparecer por aqui com mais frequência no próximo mês e meio (tempo que estarei na correria e viagens de trabalho).