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Ela também mudou!!!

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Meu post de hoje estava prontinho, mas resolvi mudar o rumo da prosa pra contar pra vocês a história de uma amiga, uma irmã que, assim como eu, mudou radical. No caso dela acho que foi ainda mais corajosa, porque não teve aquele empurrãozinho que a vida nos dá para que a ficha caia.

Nos conhecemos trabalhando na VOCÊ S/A. Depois de alguns anos por lá, Carol (inquieta por natureza) resolveu ir atrás do seu sonho. Abriu mão do emprego na revista para se dedicar à Maria Caderneta, sua própria empresa, que começou como passatempo entre amigas. Um dia, ela fez um curso de encadernação, por curiosidade, hobby. Produzia caderninhos, agendas, álbuns. Fazia de casa uma verdadeira oficina – eu mesma já cheguei a recortar, colar. Aos poucos sua inquietude, energia e criatividade fizeram com que aquela “brincadeira” caísse no gosto da galera.

Carol, que levava uma jornada dupla entre caderninhos e seu trabalho na Abril, resolveu arriscar e mudar radical. Cheia de inseguranças, dúvidas, quem sabe até um pouquinho de medo, mas ela acreditou e sabia que deveria tentar. Ela tinha razão. Seguramente, hoje quando olha pra trás, não se arrepende de nada e, acredito, deve achar que cada friozinho na barriga, cada “será?” valeram a pena!

O vídeo abaixo comprova isso. É uma reportagem produzida pelo SBT sobre a Carol e sua Maria Caderneta. Verdade, sou suspeita. Mas mais do que amiga, cúmplice e companheira (vale dizer também que devo a ela e sua família o fato de ter encontrado meu namorido…amigo de amigos, sabe assim!?), tenho um super prazer em contar mais esta história de alguém que arriscou, correu atrás do seu sonho, enfrentou seus medos, inseguranças e mudou de rumos. E, hoje, está super realizada profissionalmente!

http://www.sbt.com.br/sbtvideos/media/?id=2c9f94b53552531701355386230f037d

Ah, e pra quem quiser conhecer melhor a Maria Caderneta, comprar umas coisas lindinhas, entra lá: http://coisitasdemaria.wordpress.com/

by Maria Caderneta (coisitasdemaria.wordpress.com/)

Não deixe 2012 escapar

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Quais seriam suas promessas de ano novo, se este fosse o último da sua vida??? Pense um pouco e voltamos a falar nisso mais à frente!

Não preciso dizer como este foi um ano especial pra mim. Tive perdas, momentos tristes, claro. Mas sem sombra de dúvidas 2011 foi um divisor de águas na minha vida. As experiências e mudanças que vivi (e o turbilhão de sensações que as acompanham) deram origem a este blog, aliás.

Em 2011 tive a oportunidade de me conhecer um pouquinho mais, de repensar crenças e comportamentos, de valorizar coisas diferentes, de experimentar novas (e por vezes assustadoras) sensações, de me questionar, me desafiar. Tive a oportunidade de conhecer pessoas muito interessantes e possibilidades novas, que me apresentaram um horizonte mais amplo. E recomendo…

Recomendo tanto, que nas minhas promessas de ano novo (aquelas que fazemos todos os anos nesta época), mais do que emagrecer uns quilinhos (esta já é default, pois a faço ano após ano! Rs), viajar mais, blábláblá, também quero me comprometer a continuar vivendo novas coisas e intensificar esta fase de aprendiz (mesmo que as vezes não seja um pouco dolorido)!

Faço este convite a vocês também, desejando a todos um 2012 cheio de novidades, de bons desafios. Um ano com adrenalina, de questionamentos, de incertezas (por que não?), de aprendizados, de autoconhecimento e, principalmente, um ano de muita coragem pra fazer diferente e se arriscar mais!

Tudo isso tem um pouco a ver com a pergunta que fiz no começo deste post. Aliás, já pensou na resposta? Certeza que pensou em coisas ousadas, fora do comum, afinal, seria “agora ou nunca”, né?! Mas, por que não começar já????

Em tempo: 2012 pode ser mesmo sua ultima chance, pelo menos é o que previram os Mayas há milhares de anos…pelos cálculos deles (sempre muito precisos), em 21 de dezembro próximo se encerra um ciclo ( interpretado como fim do mundo por alguns). Os preparativos já começaram por aqui….mas esta é uma história pra 2012. Até lá!!!

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Uma hora a ficha cai

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Bom, primeiro desculpe pelo sumiço. Confesso, esta coisa de festas, ceia, deu preguiça! Mas nesta correria toda, véspera da chegada de um novo ano, tenho pensado sobre muitas coisas. Uma delas é a certeza cada vez maior de que a gente se acostuma com tudo. Nossa ansiedade no meio de uma mudança é tão grande que as vezes não somos capazes de perceber quando as coisas já se acalmaram. Essa ficha caiu no dia 25 agora, dia de natal.

Pra mim o natal sempre foi uma festa gostosa e familiar. Sempre foi da mesma forma: véspera com a família do meu pai e 25 com a da minha mãe. Passava o ano todo esperando esta data e tinha verdadeiros pesadelos toda vez que pensava na possibilidade deste “ritual” mudar. Aos poucos realmente foi mudando. Mas nos últimos dois anos a mudança foi radical. Em 2010 passei meu primeiro natal longe de casa, da minha família. As semanas que antecederam minha viagem pra passar as festas aqui com meu noivo foram angustiantes. Como acontece na maioria das vezes, apesar de uma tristezinha, na hora do “vamos ver” foi mais tranquilo do que imaginei. Mas, este ano, apesar da saudade, foi diferente. É como se essa fosse minha nova realidade. Um novo ritual nasceu!

O que quero dizer é que muitas vezes criamos monstros para dar forma ao ‘novo’. Com isso, deixamos de viver coisas diferentes por puro medo de não se adaptar, medo de alguma coisa que não sabemos exatamente como vai terminar, por não querer abrir mão das nossas certezas, enfim. Um pouco do que tenho falado aqui desde que comecei a escrever o blog. Mas neste natal, me dei conta mais uma vez, de que quando a gente arrisca, passado aquele turbilhão de sensações inicial, as coisas naturalmente se encaixam. E, quando menos se espera, nos damos conta de que aquela nova vida, rascunhada e caricaturada até ali, se tornou nosso “roteiro original”, que pode ser tão ou mais instigante do que o anterior. Essa sensação é única, garanto!

Nota

Engraçado observar como nada é absoluto. Nem nossa vida, nem nossas convicções, que dirá nosso emprego (este, aliás, menos ainda). Por isso bato na tecla de que mudar, ou pelo menos se abrir para o novo, é fundamental.

Há alguns meses, como jornalista, eu estava no papel de entrevistadora de pessoas, contadora de histórias. Hoje, vivo o papel de entrevistada, pelo meu competentíssimo amigo headhunter, Marcelo Cuelar. Ele, aliás, foi muitas vezes entrevistado por mim. Uma inversão de papéis bacana!!! =o)

Quando ele me propôs este “papo”, depois de ler meu blog, nem hesitei. Ele queria mostrar o caso real de alguém que fez uma mudança. E o resultado está aqui no Na Mira do Headhunter. Perguntas muito habilidosas! Vale a pena ler (e acompanhar o blog dele!!!)!

Ironias da vida